28 de maio de 2013

Lugar de múltiplos saberes!


O que dá vida às escolas é o trabalho que nelas se desenvolve e as relações que ali acontecem em decorrência disso. Nesse sentido, as salas de aula são lugares privilegiados, mas é preciso pensar na vida que transcorre fora delas e que está estreitamente relacionada ao que ocorre no seu interior. O papel de secretários, porteiros, jardineiros, serventes, faxineiros, merendeiras e da equipe de manutenção articula-se ao dos gestores, professores e alunos, constituindo parte indispensável e insubstituível do organismo escolar e conferindo àqueles que o executam características de educadores. A especificidade da instituição revela-se nas atividades de todos os que nela trabalham e se relacionam.

Pode-se dizer, de certo modo, que o ambiente escolar é constituído de múltiplas educações. Na comunidade que se forma no interior da instituição e nas relações entre os sujeitos que dela participam, se entrecruzam e se influenciam diferentes saberes e vivências. Por isso, é preciso observar se a ética está presente nessa complexa rede de relacionamentos. Muitas vezes, princípios considerados no vínculo entre "iguais" - aluno-aluno, professor-professor, gestor-gestor - são deixados de lado no contato com os outros membros da comunidade.
Do ponto de vista da ética, a relação é sempre entre iguais: são todos seres humanos, pessoas. Diferentes em seu jeito de ser, na forma como veem o mundo, nas funções que desempenham. Iguais em seus direitos, na sua dignidade. Iguais na diferença - é isso que reclama o princípio ético da justiça.
 
Entrevista : Terezinha Azerêdo Rios é graduada em Filosofia e doutora em Educação.

Aprender a aprender


21 de maio de 2013

Pensar em Rede: A Escola e a Internet Participativa


Verificado no vídeo assistido no dia 18 de maio de 2013, segundo Luli tudo é uma rede social onde pessoas se encontram, compartilham interesses, conversas e tudo em comum.

“Escolas são redes sociais”

Constatado que a interação facilita o processo de aprendizagem dos estudantes no contexto escolar basta que o educador saiba usar os conteúdos. Ele tem como suporte o uso das tecnologias e as diversas maneiras de uso cada rede de acesso. O professor com troca de informações torna se participativo e aprende usar a ferramenta que às vezes não domina e o próprio estudante domina com muita agilidade e rapidez.
Assim faz que as mídias digitais faça parte da proposta pedagógica colocando em prática toda ação de suas atividades e conteúdo. Com interesse dos estudantes e o educador facilita desenvolver projetos e assim teria um processo de formação e orientação por parte de todos os interessados. A orientação deve partir do professor e não esquecer a realidade do aluno,a pesquisa e busca de conhecimento da área com esse trabalho permite a aproximação do estudante com os conteúdos e contribui com a fixação do aprendizado.

http://videolog.tv/video?389425

 

2 de maio de 2013


PROJETO VÍDEO NA ESCOLA

 

O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia de trabalho, destinada a dar vida ao conteúdo, a tornar a escola mais atraente. Significa ainda acabar com o monopólio do educador tradicional que decide, recorta e define, ele mesmo, o conteúdo e as tarefas tornando-o meio cético. Na Pedagogia de Projetos a atividade do sujeito aprendiz é determinante na construção de seu saber operatório e esse sujeito, que nunca está sozinho ou isolado, age em constante interação com os meios ao seu redor.

 Porém, o fato de os projetos terem todo esse potencial não é garantia de sucesso. Se não houver planejamento cuidadoso, previsão de recursos e, principalmente, interesse e compromisso por parte dos alunos, qualquer esforço pode resultar em desperdício de tempo.

 A Pedagogia de Projetos permite aos alunos terem novos conhecimentos, autonomia e responsabilidade, não só no espaço escolar, bem como no contexto em que eles estão inseridos, as experiências vividas possibilitam aprender a pensar mais criticamente a respeito das informações que são beneficentes para o seu desenvolvimento, tanto intelectual, como cultural sobre o seu aprendizado que é construído para atuarmos na sociedade.

Kenski (2007) afirma que para que as tecnologias de informação e comunicação, possam trazer alterações no processo educativo elas precisam ser compreendidas e incorporadas pedagogicamente. Isso significa que é preciso respeitar as especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder garantir que o seu uso, realmente, faça diferença.

 


 

1 de maio de 2013

A gestão escolar como prática de liderança


Na busca em abranger qual a relação entre gestão e liderança, compreende-se que liderança é a capacidade de influenciar, motivar e envolver a fim de alcançar uma determinada tarefa, onde, no contexto escolar essa habilidade far-se-á através de mobilização e orientação dos membros da comunidade escolar de forma múltipla e articulada.
Assim, percebe-se que liderança e gestão são definições que se complementam, pois não pode existir gestão sem liderança, como também, liderança é um processo que está contido na gestão.
Administração na distinção de determinados autores diz respeito ao enfoque na organização humana, ou seja, em primeiro plano o organizar, o dirigir, e em segundo, o mobilizar e o fazer. No contexto escolar, essas distinções podem transparecer de forma dicotômica, enquanto de fato, deve caminhar entrelaçadas como afirma Luck, enfatizando-se a competência de uma liderança mobilizadora, participativa e conscientizada a dos membros da sociedade escolar, na busca pela qualidade na formação dos alunos. Outra indicação da autora é a respeito da necessidade da escola de se colocar como capaz de vivenciar liderança de qualidade não somente no aspecto de direção, mas nos níveis e âmbitos de gestão, ou seja, focar em uma equipe de liderança que atue em processos específicos para resultados específicos no sentido de conquistar uma série alvos tais como: promoção e manutenção do espírito de equipe; alargar os horizontes a respeito das características e no desenvolvimento de potencialidades e oportunidades; orientação em direção a pro atividade; motivar e alimentar expectativas positivas em relação à educação; dinamização da comunicação na escola (feedback), assim, desenvolvendo essas características cruciais e mantendo o foco no trabalho a ser realizado será possível ampliar os horizontes em uma gestão de qualidade na escola.

LUCK, Heloísa. Liderança em gestão escolar. Petrópoles, RJ: Vozes, 2008.

O APRENDER A APRENDER PESQUISANDO!


PESQUISA EXPLORATÓRIA

ü  Primeira aproximação de um tema.

ü  Visa criar maior familiaridade em relação a um fato ou fenômeno.
 
PESQUISA QUALITATIVA
ü  Descreve, interpreta, analisa  contradições, sentidos  e significados sobre o objeto de pesquisa, a fim de se compreender alguma categoria de análise.
Rosane Junckes